Desenvolvido pela Kaos Studios, que iniciou seu trabalho logo apos a conclusão de Frontlines: Fuel of War, essa pequena desenvolvedora, adquirida pela grande THQ, prometeu uma nova experiência de combate, trazendo a batalha para o coração da América do Norte.
Seguindo uma história fictícia, onde apos o falecimento de Kin Jong-II, seu filho parte para uma missão de expansão da Coréia do Norte, agregando a Coréia do Sul, Japão e outros países. Apos o lançamento de um satélite suspeito, é lançada uma massiva onda EMP sobre os Estados Unidos, deixando o pais num caos total, e vulnerável a uma invasão coreana. Apos desmantelar o exercito americano, e conseguir tomar algumas cidades, depende da revolução ajudar o exercito a se reorganizar e tomar de volta a sua terra querida, o tipico jogo ” se voce esta ouvindo esta mensagem, voce faz parte da revolução” ( o tal voz liberdade ou ” the voice of freedom).
O game conta com dois pilares de peso: praticidade e dinamismo.O jogador entra nas batalhas sem aquelas coisas de “cutscenes” que tira sua atenção do que esta acontecendo ou poderes absurdos de chamar 500 ataques aereos seguidos, deixando o jogador atento aos tiroteios sem perder o raciocinio.
O Gameplay é sólido, mas nem tenho como estender esse pedaço, pois esse game se comporta exatamente como seus concorrentes, a mecânica do jogo funciona, da pra pegar alguns veículos em determinadas missões, como um helicóptero( essa parte do jogo eu nao acreditei, joguem e verão por voces mesmo a acrobacia que o personagem faz com ele ), e um veiculo chamado Golliath ( esse sim eh Hell Yeah Bitches ), que manda mísseis em lugares demarcados pelo jogador,( tipica mira laser no lugar que deseja deletar do mapa). A variedade de armas e equipamentos satisfaz, principalmente os efeitos sonoros das armas que estao bem legais, mas o estranho é não ter uma AK no jogo inteiro, e o mais estranho ainda é ver os coreanos usando M4 ( é tipo Van Halen ir tocar brasileirinho nas ilhas canarios ).
Gráficamente falando ( finalmente oque eu gosto ) o game está aceitavel, ele simplismente saiu “tarde” por seria muito errado compara-lo aos títulos que estao saindo agora ( bf3, MoH, etc ), os cenarios sao muito bem feitos dando realmente a impressão de estarmos em uma revolução em uma cidade destruída, mas os personagens são muito estarnhos, fora o Bloom que deixa os personagens parecendo luzes de natal ( o efeito de reflexo de luz brilha tão forte nos personagens que nao se ve a cara deles dependendo do mapa ) mas nada que tire a diversão.
Falando em diversão, está ai um item que irá decepcionar a galera em geral, pois no modo hard, levei 4hs40min para completar todo o modo historia.Exite alguns recortes de jornais durante o modo campanha, mas mesmo assim voce nao perde muito tempo pois estão sempre na cara do jogador.
Felizmente o game conta com um modo multiplayer, mas infelizmente, também temos aqui o mais do mesmo. Dentre os modos oferecidos para até 16 jogadores, estão inclusos os padrões Team DeathMatch e Ground Capture. Interessante nesse modo, é o incentivo ao trabalho em equipe, pois é usado no jogo um sistema de Battle Points, que você recebe por eliminar inimigos e cumprir objetivos, permitindo usar esses pontos durante o game, para comprar coletes, acessórios para armas, e até veículos para usar na batalha.
De final, Homefront é o famoso arroz e feijão, um jogo pra quem quer tirar uma folga de COD ou BF
sem perder o ritmo frenético de batalhas pois o jogo traz vários tiroteios seguidos.O game não é nenhum divisor de oceanos mas agradará a muitos por ter uma história simples mas que com certeza prende o jogador, mesmo sendo bem curta, e tem grandes chances de uma continuação.
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(Review por Rafael Piccinelli)