Não é novidade que o Brasil é um dos maiores mercados promissores do mundo quando se trata de desenvolvimento de jogos eletrônicos. É pensando nisso que a Rixty, empresa de pagamento alternativo para usuários de jogos online (multiplayer e sociais) que chegou ao Brasil recentemente, irá mediar um debate durante o Game Developers Conference 2013, evento que ocorre na próxima semana em São Francisco (EUA), além de um pacote especial para empresas que desejam se estabelecer no nosso país.

O debate “Launching Online Games in Emerging Markets: Insights from the Pros” (Lançando jogos online em mercados emergentes: insights dos profissionais) é um dos mais esperados durante o GDC. Além disso a Rixty irá apresentar o que chamam de Pacote Brasil, um conjunto de ofertas especialmente voltado para as empresas interessadas em atuar no país, como pequenas, médias ou grandes desenvolvedoras e publishers de jogos. Mesmo com uma situação nada favorável – custos elevados, desafios tributários e também culturais – , é possível se estabelecer por aqui com métodos interessantes, como o de créditos para bens digitais.

Para quem não conhece, a Rixty uma plataforma de pagamento alternativo, possibilitando o pagamento de itens especiais nos jogos online, por exemplo, através da compra de créditos via cartões de crédito e debito, além de boleto bancário e PIN Codes, que funcionam como os créditos pré-pagos para celulares. Só no Brasil já são mais de 100 mil pontos de vendas e já são utilizados em diversos jogos online como Adventure Quest, Cabal Online e Perfect World, e jogos sociais como FarmVille e Mafia Wars, por exemplo.

“Além de oferecer um sistema seguro de pagamento para jogadores do mundo todo, a Rixty tem investido cada vez mais para trazer jogos internacionais, pois temos observado um interesse crescente de empresas estrangeiras em atuar nos mercados emergentes, principalmente no Brasil”, descreve Dennis Ferreira, diretor Geral da Rixty para o Brasil. “O cenário favorável para o setor de games acaba por ‘maquiar’ um problema que o país insiste em carregar. No GDC vamos quebrar o paradigma de que é preciso gastar muito dinheiro, de que é necessária muita mídia ou estar preso a contratos leoninos para se realizar bons negócios dentro deste segmento no Brasil”, antecipa.