Sejam bem-vindos ao terceiro capítulo da nossa jornada! Estamos aqui para a terceira parte de postagens com os jogos da série The Legend of Zelda, que completou 25 anos no dia 21 de Fevereiro. E espero que vocês estejam preparados, pois os três jogos escolhidos para hoje são muito especiais. Um deles finalmente trouxe o modo multiplayer para essa tão amada saga. Está preparado? Então vamos lá!
2000 – Majora’s Mask
Esse título merece todo o seu destaque, já adianto isso pra vocês. The Legend of Zelda: Majora’s Mask é um dos jogos mais adultos da série, em que Link está em uma luta contra o tempo (literalmente) para impedir um final súbito em Termina, um mundo paralelo a Hyrule. O inimigo da vez, Skull Kid, consegue fazer com que a lua desse planeta saia de sua órbita e planeja destruir o mundo três dias após sua ameaça.
E nessa corrida absurda você troca de forma também. Mas não para a maioridade, e sim para outros seres, utilizando máscaras. Seja como Zora Link, Deku Link, Goron Link e, se você seguir todos os passos de uma sub-quest, Fierce Deity Link (sim, Deidade Furiosa!), o seu objetivo é parar o maníaco e restabelecer a paz em Termina. Ele conta com a ajuda de outra fada (Tatl, uma das fadas do Skull Kid, que é abandonada pelo mesmo), Epona e de sua Ocarina. Com ela, Link consegue viajar pelo tempo nesses três dias, para realizar diversas tarefas necessárias para a conclusão de seu objetivo.
Esse jogo ainda conta com uma figura emblemática, o Mask Salesman. Ele, que já tinha aparecido em Ocarina of Time, apareceu para ajudar nosso herói. O problema dele? Que tal essa cara?
Ninguém com esse olhar é normal!
Cada forma nova de Link libera poderes exclusivos de cada raça:
Como Deku, Link pode realizar vôos utilizando as Deku Flowers, atirar bolhas de sua boca e fazer um ataque giratório.
Como Zora, ele ganha a habilidade de nadar incrivelmente rápido, jogar escamas que funcionam como bumerangues que saem de seus braços, criar em sua volta um campo de força e andar nos locais mais profundos dos oceanos de Termina.
Como Goron, ele pode utilizar seu corpo como uma bola de pedra, dentre outras funções que só são possíveis por causa de seu tamanho massivo: ativar switches, bater com muita força nos inimigos, tremer o chão e andar sobre lava sem tomar dano.
A última transformação, Fierce Deity, só pode ser utilizada em batalhas contra chefes. Deixa Link extremamente forte, rápido e mortal, contando com uma espada mágica que ainda joga explosões nos inimigos. Isso, claro, se você não utilizar um “glitch” (ou errinho de programação) ao seu favor.
Esse é considerado o melhor jogo da série por muitas pessoas. Ele é tão respeitado que um rapaz conhecido pela alcunha de “Jadusable” criou um ARG incrivelmente assustador com esse jogo. Pra quem não conhece essa história, recomendo que acessem o canal do Youtube do rapaz. E, pra quem conhece, um presentinho:
2001 – Oracle of Seasons & Oracle of Ages
Esses dois jogos vão ser citados no mesmo artigo por causa de sua essência: um complementa o outro. Seja lá qual foi a sua escolha, seja The Legendo of Zelda: Oracle of Seasons ou Oracle of Ages, você tem uma escolha ao fim do jogo: anotar um password e começar o outro com mais corações, alguns itens são transportados e mini-eventos que te ajudam na história. Sacada genial da Nintendo, na minha opinião! Deu tão certo que isso se tornou parte de diversos jogos posteriores da Big N, como é o caso de Golden Sun e Golden Sun: The Lost Age.
O começo dos dois jogos é igual: a Triforce, pressentindo que o perigo assolava algum lugar do mundo de Hyrule, transporta seu campeão para ajudar o lugar. Nesse caso, as terras de Holodrum (no Oracle of Seasons) e Labrynna (Oracle of Ages).
Olrox, vilão de Oracle of Seasons, sequestra o Oráculo das Estações (a dançarina Din), fazendo que as estações entrem em desordem, e fazendo com que o reino subterrâneo de Subrosia entre em colapso com a queda dos Templos das Estações em sua área. Temos a volta de Impa nesse jogo, com ela sendo a “secretária” de Din.
Nesse jogo você tinha o poder de alterar as estações, utilizando um cajado.
Aqui uma das imagens de Subrosia, um lugar aonde você passa um bom tempo resolvendo alguns problemas em troca de itens.
E nessa vemos por completo como funciona o sistema das estações:
Já em Oracle of Ages, Impa tem seu corpo usado por Veran, uma sacerdotiza maligna que planeja colocar o tempo em desordem, raptando o Oráculo das Eras (Nayru, dona de uma linda voz) e colocando o tempo em desordem. Após vencer os dois desafios, se você estiver em um jogo linkado, você ainda terá mais uma vilã (são poucas, aliás) para enfrentar: Twinrova. Ela planeja, com o sacrifício da Princesa Zelda (sim, ela novamente!), completar a ressureição de Ganon.
Outro personagem recorrente nesses dois jogos é a Maku Tree. Em Oracle of Seasons, ela já é uma árvore mais velha, que apenas guia você pelas missões para resgatar Din. Já em Oracle of Ages você acompanha o envelhecimento dela pelas eras. Ela inclusive se apaixona por Link em sua infância!
E nessa imagem temos o terceiro oráculo, que vive dentro das árvores e ajuda você com a transferência de seus passwords de um jogo para o outro. Seu nome é Farore, o Oráculo dos Segredos!
E esse jogo nasceu de mais uma tentativa de “portar” outro jogo para o portátil, dessa vez sendo o primeiro título, The Legend of Zelda. Só podemos agradecer por essa ideia ter sido rejeitada, ou essa clássico do GameBoy Color não teria nascido.
Tendo diversas armas em seu arsenal, Link consegue também o Cajado das Estações e a Harpa das Eras, que permitem a mudança das estações e viagem no tempo sem que seu corpo seja alterado.
2002 – A Link to the Past + The Four Swords
Finalmente um port! Eles transferiram o jogo “A Link to the Past” para o GameBoy Advance, trazendo um jogo multiplayer, algo que muitas pessoas desejavam na série. A única diferença do plot original é que, caso você tivesse completado o jogo extra, você teria que enfrentar, no A Link to the Past, quatro Dark Links. Apenas uma pequena adição em um clássico.
Em The Legend of Zelda: A Link to the Past – Four Swords, o objetivo é libertar a Princesa Zelda de uma criatura chamada Vaati, que capturou a princesinha para desposá-la. Esses vilões estão ficando cada vez mais malandros!
Na mesma tela, você dividia o controle com outros três jogadores, avançando pelas terras de Hyrule para devolver o apaixonado vilão para a espada que fez com que Link se tornasse quatro, a Four Sword.
Nesse jogo temos quatro Links, cada um com um uniforme de uma cor (verde, vermelho, azul e roxo), com técnicas de espada novas (aprendidas dentro do jogo) e a possibilidade de se ver reduzido a miniatura para avançar no jogo.
Foi um jogo muito bem-visto pelos críticos, mas era meio complicado ter amigos que moravam perto (pelo menos aqui no Brasil) com o jogo e o cabo especial. Eu mesmo não aproveitei desse jogo. Quem sabe seja lançada uma versão dele para o Nintendo DS (ou para o 3DS), permitindo gameplay via wireless com o mundo todo.
Fiquem ligados, pois amanhã terá a quarta parte dessa matéria, com algumas mudanças visuais em nosso herói e na temática toda do jogo!