Como prometido na matéria anterior, a continuação da matéria comemorativa dos 25 anos de The Legend of Zelda continua! Espero que vocês continuem gostando do que estamos trazendo!

1993 – Link’s Awakening

Esse jogo nasceu de uma idéia inocente: ser um Port (transferir todos os elementos de um jogo para outra plataforma) do clássico A Link to the Past para o GameBoy. Porém, resolveram criar um universo novo, fora do universo comum da série e, com isso, surgiu The Legend of Zelda: Link’s Awakening, tornando-se um grande clássico para o portátil. O jogo começa com Link despertando de um naufrágio na estranha ilha de Koholint. Tudo gira em torno do Wind Fish, o ser que governava aquele local. O objetivo central é despertar esse ser de seu sono profundo para que tudo voltasse à ordem, e Link pudesse deixar aquela estranha terra dos sonhos. Sim amigos, é exatamente isso: Link estava preso dentro de um mundo de sonhos após o trágico incidente do naufrágio de seu barco.

Aqui, a forma de Link também não foi alterada, afinal a ideia era que o jogo fosse apenas um port, então os sprites continuaram os mesmos.

Nada da cronologia da série é citado, como a Princesa Zelda ou a Triforce. A única aparição é a de Ganon. Só que essa também não conta, pois era apenas uma das formas que o último adversário tomou. Porém, esse jogo é um dos mais amados da heróica saga de Link, motivo esse que será explicado nesse post ainda.

1998 – Ocarina of Time

Agora sim! Em The Legend of Zelda: Ocarina of Time temos uma mudança substancial nas formas de nosso personagem principal: primeiro é que, com a mudança para o Nintendo 64, foi possível trazer The Legend of Zelda para o mundo 3D! E o segundo motivo pra isso é que ele envelhece no jogo!

Artwork das duas versões de Link: ele cresceu!

Esse é considerado um dos melhores jogos da série, por ter uma história profunda, adulta e cheia de elementos novos. Somos apresentados a outras raças que dividem o mundo de Hyrule com nosso amigo espadachim: Zoras, Kokiris, Gorons e Gerudos.

Nesse jogo também somos apresentados a uma companheira de jornada: Navi. Em verdade, o conceito de mais alguém ajudando nosso herói, não apenas essa fadinha em específico.

A história gira em torno de eventos envolvendo Ganondorf e sua incansável busca pela herdeira do trono Hylian: Zelda. Todos os eventos se desenrolam antes de todos os jogos da linha de tempo principal lançados até hoje.

Link, nesse jogo, deve viajar pelo tempo para restabelecer a paz em Hyrule. O que possibilita essas viagens é uma companheira de muitos jogos: a Master Sword. Após retirá-la de seu lugar de descanso, Link avança sete anos no tempo, e seu corpo também envelhece no processo. O mais interessante dessa história é que finalmente revelam os donos dos pedaços da Triforce: Zelda (que, nesse jogo, prova que não é uma donzela indefesa, e assume a identidade de Sheik, lutando ao lado de Link) é a dona da Triforce da Sabedoria, Ganondorf detém o domínio sobre a Triforce do Poder e Link conta com a ajuda da Triforce da Coragem, elementos mais notáveis na personalidade de tais pessoas.

Nesse jogo também temos Epona, uma égua que possibilita uma viagem pelas paragens de Hyrule do futuro.

 

Além de todas essas inovações, o conceito de trocar a cor da vestimenta do herói, dando habilidades

 

diferentes para ele, nasceu aqui. Temos a Goron Suit, que deixa nosso amigo Hylian com o uniforme vermelho, e o dá a possibilidade de andar sobre o fogo sem tomar dano, e a Zora Suit, que permite que ele não se afogue ao nadar. A única limitação é que essas roupas só serviam no Link adulto.

 

Esse jogo, ao lado do próximo da saga no Nintendo 64, está sempre na lista de clássicos imperdíveis do Nintendo 64. E, recentemente, foi confirmado que ele será repaginado para o console Nintendo 3DS.

1998 – Link’s Awakening DX

Cinco anos após o lançamento do jogo original, a Nintendo resolveu homenagear essa pérola dos portáteis e re-lançar esse jogo para o sucessor do GameBoy, o GameBoy Color. Em The Legend of Zelda: Link’s Awakening DX temos uma mudança em Link, que só é liberada se jogada nesse portátil: suas vestes mudam de cor. Esse efeito, que é tornado possível por uma Dungeon exclusiva dessa versão, não é apenas visual. Temos as Vestes Vermelhas, que dobram a força de ataque, e as Vestes Azuis, que dobram o poder de defesa.

E não fica só nisso: esse jogo também conta com a utilização do acessório Printer. Dentro da aventura, em determinados eventos (como, por exemplo, o momento em que Link está roubando da loja – sim, era possível roubar itens da loja, com algumas penalizações é claro, mas era possível – ou quando ele está caindo de uma ponte) que um fotógrafo vai lá e captura o momento com sua câmera. Aí você poderia linkar esse jogo com o Printer que sairiam as fotos dos momentos divertidos da série.

Claro, já citei, mas vale ser citado novamente: a adição de uma Dungeon nova que, no final, deixava você escolher a Veste que mais te agradasse. Sem contar que agora o jogo contava com cores, não é?


Esse jogo conta com diversas aparições de personagens de outros jogos da Nintendo, como Yoshi e Prince Richard, dentre outros.

Tendo tudo isso em vista, sobra pouco pra falar dele. O que posso dizer é que escrever sobre esse jogo me deixou num estágio de nostalgia tão forte que fui obrigado a ligar novamente meu PSP para reviver o prazer de anos passados.

E assim encerra a segunda parte da matéria especial sobre The Legend of Zelda, as mudanças de seus protagonistas e uma análise de um fã apaixonado pelos jogos. Espero que vocês estejam gostando e continuem acompanhando aqui. Não esqueçam também de ver aqui no site sobre uma promoção que premiará um felizardo com um belíssimo poster do jogo que ainda vai sair do forno esse ano: Skyward Sword!

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