Estamos nos aproximando ao fim de nossa jornada sobre o lendário guerreiro de orelhas pontudas de Hyrule, Link! O Portador da Triforce da Coragem ainda trilhou um caminho muito longo até chegar aos dias de hoje. A série recebeu uma repaginada, tomando formas mais cartunescas, mas ainda assim mantendo a mitologia como seu foco principal. E ainda conheceremos a história do famoso gorro verde, tudo isso na quarta parte de uma história muito especial!

2002 – The Wind Waker

Ahh, o divisor de águas. The Legend of Zelda: The Wind Waker foi o jogo que trouxe o visual mais infantil para a série, tornando-a praticamente um desenho animado. A partir desse jogo a série toda mudou. Alguns jogos seguiram seu formato, mantendo um Link mais infantil, mostrando ainda mais seu lado criança. Outros mantiveram o traço mais adulto e sombrio. O que pode ser dito é que esse jogo é um dos mais bonitos do GameCube, mesmo tendo essa cara de cartoon.

Cronologicamente, esse jogo se passa centenas de anos após os eventos de Ocarina of Time, com a morte de Ganon. Link, sua irmã mais nova Aryl e sua avó moram em uma pequena ilha. Tudo que ocorre nesse jogo é um futuro direto do Ocarina: quando os garotos chegam em uma certa idade eles são vestidos de verde, assim como o Herói do Tempo. Em seu aniversário, Link recebe a permissão de utilizar o telescópio de sua irmã, vendo uma garota ser capturada por um pássaro gigante. O resto vocês já sabem: espada, guerreiro destemido (e um pouco maluco) vai e salva a garota. Só que o pássaro vai lá e captura a irmã de nosso amiguinho.

Mulheres… hunf!

A garota salva é Tetra, capitã de um barco de piratas. Aliás, vou adicionar uma coisa aqui: uma GAROTINHA é CAPITÃ de um barco? O povo de Hyrule gosta de botar crianças em posições de liderança, viu?

Ela ajuda nosso herói a buscar sua irmã. Mas como todo protagonista, ele mete a cara na parede e é arremessado do alto da fortaleza. É salvo pelo barco falante (??) King of the Red Lions, que avisa ao nosso amiguinho que o perigo é maior do que ele imagina: o mestre da fortaleza é ninguém mais, ninguém menos que Ganon, o vilão do passado.

Link conta com o Wind Waker, um bastão capaz de controlar os ventos e com a Master Sword, além de diversas armas.

Nesse jogo Link também é o portador da Triforce da Coragem e Tetra é na verdade descendente da Princesa Zelda, que também carrega um fragmento da Triforce da Sabedoria. Nesse título a Triforce finalmente é reunida, e tem o poder de conceder um desejo para aquele que tocar nela.

Esse jogo divide a opinião dos fãs: muitos acharam que essa mudança na aparência de Link fez com que a série perdesse a seriedade, outros adoraram as mudanças. E você, o que achou?

2003 – Ocarina of Time: Master Quest

Pensem no Ocarina of Time. Agora pense em um grau de dificuldade beirando o insano. Aí você terá o Ocarina of Time: Master Quest. Isso é o suficiente, não?

Mesma coisa aqui, Link avançando sete anos no tempo e envelhecendo no processo. E você, jogador, quase quebrando o controle de raiva da dificuldade absurda que te enfiaram. Bem feito!

2004 – Four Swords Adventures

The Legend of Zelda: Four Swords Adventures foi o primeiro da saga The Legend of Zelda a ser lançado para duas plataformas ao mesmo tempo: GameBoy Advance e Game Cube. E, como sempre, a Nintendo fazendo um link entre seus consoles: você podia usar o GameBoy Advance como controle nesse jogo. O que é mais legal é que nesse jogo você poderia jogar sozinho, sem a necessidade de outros junto, mas ainda assim com quatro Links na tela.

O seu objetivo nesse jogo é salvar a Princesa Zelda das mãos de Shadow Link, um vilão criado à forma e semelhança do herói mais amado de Hyrule. Pra destruir esse vilão, você tem que ir buscar a Four Sword, liberando Vaati novamente. E, se não faltasse vilão, ainda tinha o Ganon pra espancar. Se não bastasse esses carinhas, você ainda tem que recuperar o Dark Mirror, impedindo que o Dark World surja novamente. É, longo.

Por ter essa conectividade com o GameBoy Advance, esse jogo contava com mini-games (assim como o Four Swords) que precisavam do portátil para disputar entre seus amigos.

Os gráficos eram parecidos com o da versão do GameBoy Advance, mas com efeitos do clima alterando o meio. Um bom uso da tecnologia do GameCube, esse jogo foi bem recebido pelas críticas também.

2004 – The Minish Cap

The Legend of Zelda: The Minish Cap é o jogo que conta a backstory de Vaati e como a Four Sword foi criada, e também como Link recebeu seu chapéu. Antes os guerreiros recebiam dos Picori (também chamados de Minish, os sábios dessa parte da história) a roupa padrão, uma espada e uma luz dourada. Imagino eu que possa ser a Triforce? Talvez seja, afinal ela não foi citada em nenhum dos dois jogos envolvendo a Four Sword.

O que acontece é que Ezlo, um artesão poderoso e antigo professor de Vaati, é transformado pelo vilão em um ser com o corpo parecido com o de um gorro e um bico de pássaro. Para ajudar Link na busca por uma solução para a transformação da Princesa Zelda em pedra, ele viaja sobre a cabeça do herói, dando-o conselhos nos momentos necessários. Além de poder encolher nosso amigo para o tamanho de Minish. Bem útil, não?

Link recebe a lendária Picori Blade, que mesmo sendo lendária não era párea para Vaati. Isso leva nosso guerreiro em mais uma busca, para que a espada fosse transformada na poderosa Four Sword.

Após a vitória de nosso legendário amigo, Ezlo volta à sua forma normal e o chapéu se tornou elemento constante da roupagem dos heróis de Hyrule.

Esse jogo conta com elementos únicos, como as pedras Kinstone, que davam prêmios úteis para nosso guerreiro favorito. Mais um jogo muito bom do portátil da Nintendo.

E por agora encerramos o post, deixando as novidades para a quinta e última parte dessa matéria tão especial! Espero que vocês estejam gostando delas tanto quanto eu gostei de escrevê-las! E aguardem, pois sexta feira tem tudo para se tornar tão lendária para vocês, nossos leitores, quanto esse jogo é! Então aguardem e fiquem ligados, pois a espera valerá a pena!